“A
Mamã Pimpona quer alimentar os seus famintos pimponzinhos, mas por nada deste
mundo recorreria àqueles saborosos…”
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“Pequerruchos”
Texto de Mar Pavón com ilustrações de João Vaz de Carvalho Editado pela OQO em 2010. |
Começa assim:
"Naquela manhã
a mamã Pimpona não encontrava nada
para dar de comer aos seus quatro pimponzinhos.
Escavou nas dunas
mas a areia queixou-se:
- Vai procurar noutro lado, Pimpona!
Aqui só há tesouros de piratas,
pegadas de pés vagabundos
e pequerruchos.
A mamã Pimpona obedeceu:
os tesouros de piratas seriam indigestos,
as pegadas não dariam para nada
e os pequerruchos... isso é que não!
Por nada deste mundo
daria pequerruchos
aos seus pimponzinhos!
A mamã Pimpona foi à praia e mergulhou no mar,
mas a água queixou-se:
- Vai procurar noutro lado, Pimpona!
Aqui só há garrafas com mensagens,
esteiras de sereias
e pequerruchos.
A mamã Pimpona obedeceu:
as garrafas com mensagens não se podiam engolir,,
as esteiras de sereias saberiam a pouco
e os pequerruchos... isso é que não!
Por nada deste mundo
daria pequerruchos
aos seus pimponzinhos!"
(...)
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Ilustrações de João Vaz de Carvalho |
“Nesta
divertida e original história sobre o absurdo de certas proibições, Mar
Pavón dá vida a uma galeria de personagens surrealistas que nos cativam
desde o primeiro momento, enquanto que o ilustrador português João Vaz de
Carvalho sai airoso do repto de tornar visíveis uns curiosos protagonistas
assumindo essa perspectiva fantasiosa que envolve uma proposta que, sobretudo,
convida a sorrir.
O
artista português desdobra uma generosa paleta cromática de cores quentes, na
qual brancos e vermelhos marcam a pauta de umas ilustrações de clara orientação
narrativa, que complementam a proposta literária mantendo um delicado
equilíbrio estrutural na carga informativa fornecida em cada uma das páginas
duplas em que se desenrola a história.
A
tipografia é chave para pôr em destaque alguns momentos narrativos que
sustentam a história, ao mesmo tempo que permite uma confortável leitura; o seu
papel neste álbum é importante, sobretudo na parte final do livro, onde a
peripécia se resolve com a contribuição do narrador, que propõe uma solução
para o problema colocado e encerra uma obra cheia de humor do princípio ao fim.”
Fonte: OQO Editora
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Ilustração da contracapa do livro |
Livro
recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 2º Ano de escolaridade
Leitura autónoma e/ou Leitura com apoio do professor ou dos pais.
Obra disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!
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