sábado, 29 de dezembro de 2018

O rapaz dos hipopótamos, um livro de Margaret Mahy

"O rapaz dos hipopótamos"
Texto de Margaret Mahy e ilustrações de Steven Kellogg
Editado pelos Livros Horizonte em 2009
"Um hipopótamo seguiu um rapazinho da escola até casa: no dia seguinte havia 2 hipopótamos; todos os dias chegavam mais hipopótamos. O pai procurou uma bruxa para dar ao rapazinho um remédio anti-hipopótamos, mas..."
Fonte. Wook


Álbum narrativo da autoria conjunta de Margaret Mahy
(Prémio Andersen 2006 e autora da mensagem do IBBY relativa à comemoração do Dia Internacional do Livro Infantil de 2007)
e Steven Kellog

"O Rapaz dos Hipopótamos articula, de forma particularmente sensível, a realidade e a fantasia, dando conta de uma certa visão infantil do mundo e das coisas, promovendo o espanto e o humor. Assim, parece depreender-se da leitura da narrativa e da observação conjunta das ilustrações um elogio ao sonho e à capacidade criadora da criança em inventar mundos alternativos e personagens maravilhosas com as quais convive tranquilamente, independentemente da estranheza que isso possa provocar nos adultos que o rodeiam.
As ilustrações complementam a leitura do texto, substituindo-o inclusivamente nos momentos finais e adicionando à narrativa muito elementos relevantes e curiosos que não escaparão à observação minuciosa dos pequenos leitores a quem o álbum se destina referencialmente. "

Por Ana Margarida Ramos in http://www.casadaleitura.org/


Livro Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para 2º Ano de Escolaridade

Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

"Que amigo levo comigo?" de Dr. Seuss

"Que amigo levo comigo?"
Texto e ilustrações de Dr. Seuss
Editado pela Booksmile em 2015

"Queremos um amigo.

Queremos um amigo.
Que tipo de amigo 
Vou levar comigo? 
O cachorro? 
O gatinho? 
A gata? 
Ou o cão? 
Oh, pá! 
Isto não vai 
ser fácil, não."


Fonte: interior do texto
O autor:

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura 
para o 2º Ano de escolaridade


Obra disponível na rede de Biblioteca do concelho de Arganil
Boas Leituras!

"Comprar, comprar, comprar!" um livro de Luísa Ducla Soares

Comprar, comprar, comprar!
Texto de Luísa Ducla Soares e ilustrações de Sandra Serra
Editado pela Porto Editora em 2015

"Não havia rapaz mais consumista que o Rúben. Só estava feliz a comprar, comprar, comprar!
Mas no aniversário recebeu um presente inesperado que lhe deu a volta à vida e à cabeça. 
O que seria? 
Se não conseguem adivinhar, abram o livro e leiam esta história carregadinha de descobertas e humor."


Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 3º ano de escolaridade 

Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas Leituras!

"Poema para as quatro estações”, um livro de Manuela Leitão


"Poema para as quatro estações”
Texto de Manuela Leitão e ilustrações de Catarina Correia Marques
Editado pela Máquina de Voar em 2017

"Para que as plantas floresçam na primavera, é preciso que, antes disso, o inverno as embale na terra, que o outono lhes espalhe as sementes ao vento, que o verão lhes amadureça os frutos. Os animais vão e vêm, conforme faz mais frio ou mais calor, e até nós nos comportamos de maneira diferente, com alegrias e afazeres próprios de cada tempo. Nenhuma estação do ano faz sentido sem as restantes. Bom mesmo é sabermos contemplar a beleza de cada uma delas — essa espécie de poesia de que nos apercebemos não só com os sentidos, mas, sobretudo, com o coração.” 

Nomeado pela Sociedade Portuguesa de Autores para Melhor Livro Infanto-juvenil de 2017



Previsão do tempo 

Venham ventos, vendavais, 
Tempestades, furacões, 
Neve, chuva, gelo, nuvens, 
Nevoeiros e tufões. 
Venham também os relâmpagos, 
Granizo e os trovões… 

Não tenho medo de nada, 
Nem frio, que até dói: 
Com cachecol, gorro e luvas, 
E umas botas à cowboy, 
Mais uma capa de lã…tarã!... 
… Transformo-me num super-herói!
Fonte: interior do livro

Ilustrações de Catarina Correia Marques

Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas Festas e Boas Leituras!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

"O Natal do Elmer", um livro de David Mckee

"O Natal do Elmer"
Texto e ilustrações de David Mckee
Editado pela Nuvem de letras em 2017

"Chegou a altura da visita anual do Papá Vermelho, e os elefantes mais novos estão muito entusiasmados! Os presentes estão prontos, mas este ano o Elmer tem uma surpresa especial na manga para os elefantes mais pequenos, desde que eles consigam manter-se sossegados e escondidos…"

"Nesta história de Natal, as ilustrações brilhantes e divertidas e o sentido de humor são perfeitos para os mais pequenos" - Daily Mail

Fonte: contracapa do livro


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas Festas e Boas Leituras!

“Rogério e Eugénio no Templo de Salomão”, um livro de Alice Cardoso


“Rogério e Eugénio no Templo de Salomão”
Texto de Alice Cardoso e ilustrações de Carlos J. Campos
Editado pela Recortar Palavras em 2018


"Os gémeos Rogério e Eugénio lutam pela sua individualidade. 
Porém, é a união que os faz vencer os inúmeros obstáculos de uma fantástica aventura, passada no Templo do rei Salomão

Vem conhecê-los e entra num mundo onde o real e o imaginário se cruzam, onde tudo é permitido, onde o tempo não se mede pelo relógio...

Uma aventura onde reinam a astúcia, a habilidade, a sabedoria e a cooperação, passada num espaço onde se movimentam figuras mitológicas e virtuais, onde se decifram enigmas e se questiona o próprio texto."

Fonte: Bertrand
Fonte: interior do livro

Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil.
Boas Leituras!

"Brincar com os sons das vogais", um livro de Alice Cardoso


"Brincar com os sons das vogais"
Texto de Alice Cardoso e ilustrações de Bolota
Editado pela Recortar Palavras em 2017

"Os cinco grafemas a que correspondem as vogais têm catorze sons (nove orais e cinco nasais) que as crianças devem explorar, para fazerem as suas reflexões, de forma a facilitar-lhes a aprendizagem da leitura e da escrita. 

Com este livro, esse processo pode ser feito através de jogos de linguagem estimulantes, textos divertidos. 

Um projeto inovador, que se direciona à educação pré-escolar, aos primeiros anos do Ensino Básico e também ao desenvolvimento do português em crianças que o têm como segunda língua."

Fonte: contracapa do livro





Fonte: interior do livro


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil.
Boas Festas e Boas Leituras!

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

O Natal: Dicionário por imagens dos pequeninos

O Natal
Dicionário por imagens dos pequeninos

Concepção de Nathalie Belineau e texto de Emilie Beaumont.
Ilustrações de Sylvie Michelet. Editado pela Fleurus em 2004


Um livro destinado aos mais pequenos, para descobrirem e compreenderem 
o Natal e as suas tradições.


Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
 para projectos relacionados com o Natal!



Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil.
Boas Festas e Boas Leituras!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

"Os animais escritores", um livro de Alice Cardoso


"Os animais escritores"
Texto de Alice Cardoso e ilustração de Sofia Ambrósio
Editado pela Recortar Palavras em 2017 

Os animais das matas e das florestas reúnem-se, a fim de encontrar a solução para um grande problema: o desaparecimento das crianças que costumavam brincar nos espaços verdes. Para bem das crianças e da sua autoestima, os animais resolvem escrever um livro com os jogos que popularizaram os seus nomes. 

"Os animais escritores" é um livro constituído por uma história fantástica e por jogos motores com nomes de animais, resultando em um convite para a exploração de ambientes naturais, onde se pode brincar de forma saudável e criativa.

Fonte: Wook


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil.
Boas Leituras!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

"Um conto de Natal", da autoria da Prof. Graça Moniz

Hoje partilhamos um belíssimo conto da autoria da Professora Graça Moniz.
Para ler e reler!


Conto de Natal 

A noite estava fria. Um frio que enregelava os ossos. Lá fora não havia viva alma, nem os cães da aldeia se ouviam. O silêncio era total. 
Naquela pobre casa viviam oito, das dez pessoas daquela família. O pai, a mãe e os seis filhos mais novos, pois os mais velhos já haviam saído para servir em casa alheia.
O sustento da casa vinha do trabalho do pai, que era trabalhador rural na “ Casa do Senhor lá da terra ”. Não havia fome, mas a fartura também não habitava ali. Para o dia-a-dia lá se ia amparando a vida… 
A vida era dura, muito duro… o pai trabalhava de sol a sol. As suas mãos eram duras e calejadas do cabo da enxada. A sua cara era enrugada como se de um velho, muito, muito velho se tratasse (só tinha 50 anos). Mas o seu coração era de ouro. Ouro do mais fino quilate!
Naquela noite fria em que tudo à volta enregelava, o pobre homem não deixava que na lareira faltasse a lenha que dava à casa o conforto mínimo para que à volta da lareira pais e filhos se escutassem uns aos outros. 
O serão era sempre muito curto, mas o suficiente para os filhos aprenderem um pouco das belíssimas histórias que os pais lhe contavam. Histórias que já eles tinham aprendido com os seus pais e com os seus avós. 
Naquela noite, já era Dezembro, aproximava-se o Natal e o filho mais novo que estava sempre muito atento a tudo o que ouvia disse: 
- Pai, mãe, por que razão nós não temos prendinhas do Menino Jesus e não pomos os sapatos na chaminé? 
- Filho, como podemos ter cá em casa o Menino Jesus se a nossa casa é tão pobre? Ele nunca viria até esta velha casa aqui perdida na serra…- respondeu a mãe 
- E por que não pomos os sapatos na chaminé?- Interpelou de novo 
- Mano, ainda não percebeste que não pomos os sapatos, porque não os temos…! 
Fez-se silêncio! De repente o pai exclamou: 
- Tive esta noite um sonho maravilhoso! 
- O que foi? – perguntaram todos numa só voz. 
“ Eu dormia tranquilamente, quando uma mão muito fofinha e muito meiga me acariciou a barba. Ao acariciar-me disse-me que este Natal ia ser muito diferente na minha casa. Íamos receber uma Visita inesperada. Teríamos uma Ceia como a da casa do patrão. Haveria um saco de presentes junto à porta do quintal. Os vossos irmãos mais velhos estariam cá também. A vossa mãe abriria as gavetas e de todas elas sairiam coisas que até hoje nunca cá tivemos. A fartura seria uma realidade e todos vocês teriam um lindo par de sapatos para usarem pela 1ª vez nas vossas vidas.” 
- Mas, havia uma condição … a nossa família tinha de continuar a ser humilde, trabalhadora e educada, como sempre fora. 
Se isto fosse respeitado no Natal confirmaríamos o que aquele estranho ser (que não vi, só senti e ouvi) me tinha vindo anunciar.” 
Entusiasmados com o sonho agora desvendado, cada um se foi deitar. Era preciso esperar para ver! 
Os dias passaram. As lides do pai e da mãe continuaram. Os serões permaneceram iguais.
Estávamos a 24 de Dezembro. Uma manhã em que a neve cobria o monte e eis que de repente a mãe dá um grito de alegria e chama “- venham cá meus filhos, ide chamar o pai ao estábulo das vacas, os vossos irmãos estão a chegar. Louvado seja Deus Nosso Senhor”
Cada um fez o que a mãe pediu e quando o pai chegou já todos estavam sentados à volta da lareira a escutar as aventuras que os irmãos mais velhos tinham vivido para ali estarem naquele momento… 
Aproximava-se a hora do almoço e a mãe um pouco angustiada sem saber o que dar a comer à família, lembrou-se de abrir a gaveta da mesa grande, pois, podia ser que por lá ainda houvesse um pouco do toucinho fumado que lá costumava guardar e com ele faria qualquer coisita… 
Se bem pensou, melhor o fez e eis senão quando, ao abrir a gaveta tem a maior surpresa da sua vida… dentro estava uma caixa lindíssima e dentro da caixa um bilhete que dizia:
“ Vai à porta do quintal e traz para dentro o saco que lá encontrares. Só tens de por na mesa a toalha mais bonita que tiveres e não te preocupes que tudo o resto vai aparecer!”
A mãe lembrando-se do sonho do marido, não hesitou e fez tudo como havia lido no estranho recado.
Era já a hora do almoço. A toalha, bordada por si, quando era jovem, cobria a mesa. Então foi ao quintal e o saco lá estava. Era tão pesado que precisou de ajuda para lhe pegar. Quando o saco foi pousado no chão da humilde cozinha, e como por magia, a mesa ficou repleta de tudo o que era bom. Tanta comida que nem durante uma semana a conseguiriam comer…
O pai olhava deslumbrado para tudo aquilo. Tinha a sensação que a mão fofinha e delicada lhe acariciava de novo a barba. Olhando os filhos e a mulher com a maior das ternuras deixou cair duas lágrimas brilhantes pela face enrugada…é então que uma voz se faz ouvir vinda lá do fundo do corredor escuro da casa. 
- Venham cá depressa estão aqui umas caixas com sapatos para nós…- gritava o filho mais novo
Era mesmo verdade, o sonho estava a ser uma realidade e a que deveriam tal acontecimento?
A mãe, que normalmente não falava muito, perguntou aos filhos: - O que vos parece tudo isto que nos está a acontecer? 
E todos em coro responderam: - A nossa humildade e o nosso amor fizeram nascer o NATAL.

Graça Moniz
(Conto de Natal criado pela autora) 

Boas Leituras e Feliz Natal!