sábado, 6 de dezembro de 2014

Natal: sugestão de leitura

E porque o natal está à porta apresentamos algumas sugestões de leitura relacionadas
com a época natalícia.


Que a alegria em mim permaneça (conto de natal) de Michel Tournier

 Que a alegria em mim permaneça da autoria de Michel Tournier
Ilustrações de Jean Claverie e tradução de Joana Varela. 

Editado pela Contexto&Imagem em 1985

“Poderá alguém de apelido Barnabé chegar a ser um pianista de fama mundial? (…) o menino cedo manifestou tais dotes de inteligência e sensibilidade que as maiores esperanças pareciam justificadas(…). Aos dez anos, a auréola de menino-prodígio que granjeara tornava-o uma das vedetas mais requestadas pelos organizadores de saraus mundanos. (…) fazia subir aos céus, num canto de amor místico, as notas do coral Que a alegria em mim permaneça, de João Sebastião Bach.
(…) Completou dezasseis anos. O seu talento desabrochava com uma plenitude incomparável. Era a fénix do Conservatório Nacional.(…) Entretanto ficara noiva de Benedita, mas o casamento teria de esperar por melhores dias. Não havia pressa. Alimentavam-se de amor, de música e de água clara e viveram anos e anos de uma felicidade divina.
(…) Mas o seu destino iria pôr à prova tão precioso equilíbrio.”

Ilustrações de Jean Claverie 

O autor:
“Escritor francês, Michel Tournier nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Paris. Os seus pais conheceram-se quando ambos estudavam Alemão na Sorbonne. Tournier também aprendeu a falar a língua, muito cedo, já que a mãe tinha por hábito passar os verões numa pensão alemã. O pai, após ter sido ferido em combate durante a Primeira Grande Guerra, desistiu da ideia de se tornar professor, pelo que optou por abrir o seu próprio negócio, fundando uma agência de direitos de autor. Tomando assim contacto com obras literárias, Tournier apaixonou-se pelo mundo dos livros.       
Estudou numa série de escolas particulares, geralmente católicas. Completou os seus estudos secundários durante a Segunda Guerra Mundial, prosseguindo os seus estudos de Filosofia e Direito na Sorbonne. Frequentou a Universidade Tübingen durante quatro anos, entre 1946 e 1950, mas não conseguiu passar no exame de admissão aos cargos docentes mais importantes.
De 1949 a 1954 escreveu para emissões radiofónicas e televisivas, passando depois, de 1958 a 1968, a ser o editor principal da companhia livreira Plon. Foi também adido de imprensa da Radio Europe, apresentador da série de televisão La Chambre Noire e contribuiu para a revista Nouvelles Litéraires.
Em 1967 publicou o seu primeiro romance, Vendredi, Ou Les Limbes du Pacifique (Sexta-feira, ou Os Limbos do Pacífico), aos quarenta e três anos de idade. A obra é uma recriação do Robinsoe Crusoe de Daniel Defoe, mas apresentada com um requinte filosófico. Foi galardoada no mesmo ano da sua publicação com o Grand Prix du Roman.   
O seu segundo romance foi publicado três anos mais tarde. Foi também autor de ensaios, contos, poemas, romances juvenis e um livro de viagem.
Publicou a sua autobiografia literária em 1977, com o título Le Vent Paraclet.”

Fonte: http://www.infopedia.pt (dicionários Porto Editora)


Livro disponível na rede de bibliotecas de Arganil

Boas leituras

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