Um livro de Ana Saldanha com ilustrações de Joana Quental.
Editado pelo Campo das Letras em 1996. |
“Por momentos, o Pai Natal só conseguiu ver papéis de embrulho amarfanhados e laços coloridos que muitos pés, grandes e pequenos, de botifarras, sapatos de tacão, de atacadores e de pala, de pantufas e mesmo descalços, ou apenas com meias, calcavam sem reparar.
Estava na sua casa do Pólo Norte e segue pela televisão a cerimónia do desembrulhar das prendas em todas as casas do mundo.
-Que pena que isto me dá!- desabafou, enquanto uma lagriminha, pequena como uma pérola de fantasia, ela deslizou pela face vermelhusca e se ela ia depender da barba comprida.
Com a mão espalmada, esmagada a lágrima importuna e disse:
- Ai que infeliz que eu sou! Ninguém dá roupas ao Pai Natal!”
Estava na sua casa do Pólo Norte e segue pela televisão a cerimónia do desembrulhar das prendas em todas as casas do mundo.
-Que pena que isto me dá!- desabafou, enquanto uma lagriminha, pequena como uma pérola de fantasia, ela deslizou pela face vermelhusca e se ela ia depender da barba comprida.
Com a mão espalmada, esmagada a lágrima importuna e disse:
- Ai que infeliz que eu sou! Ninguém dá roupas ao Pai Natal!”
Fonte: Interior do livro
Conto completo disponível em http://www.escolovar.org/conto_natal_ninguem.da.prendas.pdf
Livro disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!
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