O vendedor do tempo Texto de Marlene Ferraz e ilustrações de Cátia Vidinhas Editado pelo Minotauro em 2023 |
Começa assim:
"Aprontei a boca antes de entrar na estufa do meu avô e avisei:
- Vou abrir uma banca de tempo, Nano.
Ele continua a limpar as folhas desmedidas duma monstera deliciosa e confirmado:
- Então, você precisa de duma planta: zamioculca ou dracaena?
O meu avô, quando mais novo, tinha um oficio de carimbos e assinaturas, mas, entretanto, usa as mãos para cuidar das plantas dos vizinhos - folhas estragadas, raízes fracas, saudades e outras críticas - e tem sido convidado para conversas especialistas sobre a importância da companhia humana na recuperação da vida vegetal. A minha avó também pediu de saber a minha decisão:
- Nana, vou abrir uma banca de tempo."
Fonte: interior do livro
Depois de ter reparado que o pai lia a versão abreviada de sua história preferida , o menino rapaz, filho dum homem livreiro muito ocupado e duma mãe salvadora de corações avariados , decide montar uma banco de tempo para comprar tempo aos próprios pais .
Entre avós (com muito tempo acumulado) e crianças (com tanto tempo para acumular), esta é uma leitura para pensar sobre a preciosidade de cada minuto e a urgência do verbo desacelerar num mundo inexplicavelmente apressado.
Fonte: contracapa do livro
Para aceder ao catálogo em linha
Obra disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil
Boas leituras!
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