“Era verde como os extraterrestres da televisão, não falava qualquer língua conhecida dos animais, tinha rodas em vez de patas e, isto era o pior, uma tromba gigante que usava para cheirar e comer”.
Assim pensava Gatuno, gato branco com uma mancha amarela que parecia um ovo estrelado quando estava a dormir espalmado no sofá, intrigado e furioso por ter de partilhar a marquise com aquela “nave”.
Dissertando sobre o dia-a-dia dos donos e do filho, André, o Gatuno vai gemendo a sua sorte e tentando vinganças que, obviamente não resultavam.
Até que um dia o extraterrestre acordou “rouco” e o Gatuno achou injusto que os donos o fossem pôr no lixo só por estar doente. E se lhe fizessem o mesmo se, por acaso apanhasse sarampo ou varicela?
Invadiu-o uma onda de solidariedade. Atirou-se em voo para cima dele e em algum botão deve ter tocado porque o trombudo começou a girar pala casa (…). Afinal estava bom o trombudo!
Afinal, quem era o extraterrestre, o trombudo?
(É que, nos pensamentos de um gato, aspirador é palavra que não existe. Isso é coisa de humanos.)
Divertido, bem escrito, com um ritmo muito bem conseguido, esta obra vai deliciar os miúdos com as tropelias de um gato e de um aspirador.”
Assim pensava Gatuno, gato branco com uma mancha amarela que parecia um ovo estrelado quando estava a dormir espalmado no sofá, intrigado e furioso por ter de partilhar a marquise com aquela “nave”.
Dissertando sobre o dia-a-dia dos donos e do filho, André, o Gatuno vai gemendo a sua sorte e tentando vinganças que, obviamente não resultavam.
Até que um dia o extraterrestre acordou “rouco” e o Gatuno achou injusto que os donos o fossem pôr no lixo só por estar doente. E se lhe fizessem o mesmo se, por acaso apanhasse sarampo ou varicela?
Invadiu-o uma onda de solidariedade. Atirou-se em voo para cima dele e em algum botão deve ter tocado porque o trombudo começou a girar pala casa (…). Afinal estava bom o trombudo!
Afinal, quem era o extraterrestre, o trombudo?
(É que, nos pensamentos de um gato, aspirador é palavra que não existe. Isso é coisa de humanos.)
Divertido, bem escrito, com um ritmo muito bem conseguido, esta obra vai deliciar os miúdos com as tropelias de um gato e de um aspirador.”
Fonte: Gulbenkian
Ilustrações do livro |
“O Gatuno já não sabe o que há-de fazer. A sua pacata vida de gato ficou de repente ameaçada pela chegada de um ser muito estranho, todo verde, com rodinhas e uma tromba enorme através da qual respira, cheira e come! Mas a ele não o enganam, não. Aquilo é de certeza um extraterrestre, um alien igualzinho aos que aparecem na televisão. Esta criatura do outro mundo quer de certeza apoderar-se do seu território,
especialmente a marquise lá de casa, e ganhar o afeto dos donos, tudo para que ele, pobre gato, passe para segundo plano. Mas o Gatuno não vai em cantigas e fará o que puder para enfrentar o inimigo e para que tudo volte a ser como dantes.”
especialmente a marquise lá de casa, e ganhar o afeto dos donos, tudo para que ele, pobre gato, passe para segundo plano. Mas o Gatuno não vai em cantigas e fará o que puder para enfrentar o inimigo e para que tudo volte a ser como dantes.”
Fonte: contracapa do livro
Uma história de Maria João Lopes com ilustrações de Paulo Galindro. Editado pela Dinalivro em 2012 |
Livro disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil
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