Autor: Howard Pyle Tradução: Civilização Editora Público Comunicação Social, 2004 |
"As fabulosas reconstruções do passado realizadas por Pyle demonstram o seu profundo conhecimento histórico. Para escrever Robin dos Bosques, cuja primeira edição data de 1883, o autor inspirou-se em canções populares inglesas e escocesas, bem como em lendas medievais. O bem conhecido Robin dos Bosques, arqueiro sem comparação, é o protagonista deste clássico dos romances de aventuras. Convertido num foragido, o outrora membro da nobreza, Robin dos Bosques, vê-se obrigado a procurar refúgio no bosque de Sherwood junto dos fiéis colegas como: João Pequeno, Will Stutely, Will Escarlate, Allan Dale e Frei Tuck. O seu inimigo não é outro senão o xerife de Nottingham, que o persegue sem tréguas, embora sem sucesso. O constante abuso de poder e o aumento desproporcionado dos impostos fazem com que a pobreza se estenda sem remédio pelo país. Contudo, Robin e os seus homens não perdem a oportunidade de retirar aos ricos o que por justiça pertence aos camponeses, esfomeados e desesperados. Finalmente, a reaparição do legítimo herdeiro ao trono, o Rei Ricardo, resolverá todos os problemas."
Ilustração de Isabel Alves |
"O escritor e ilustrador norte americano Howard Pyle (1853-1911) dotou as suas obras de um realismo colorido e imaginativo e de uma grande fidelidade histórica. Conhecido como "o pai da ilustração americana", os seus trabalhos exerceram uma influência determinante nos artistas posteriores. Nasceu em Wilmington, Delaware, e frequentou a Art Student League de Nova York. Numa primeira fase, interessou-se sobretudo por pintura e pelo teatro, que seguia bem de perto. Publicou desenhos em várias revistas. (...) A fama adveio com a ilustração de livros de literatura juvenil, os quais, muitas vezes, eram da sua própria autoria. (...).
Pyle transferiu a sua paixão pelo teatro para os seus desenhos, que representavam cenas de acção dramática cheias de emoção. Além disso, estes desenhos eram o complemento ideal dos seus fantásticos romances de aventuras e dos seus contos para crianças, onde o realismo e a fantasia têm um vigor inusitado. (...) ".
Pyle transferiu a sua paixão pelo teatro para os seus desenhos, que representavam cenas de acção dramática cheias de emoção. Além disso, estes desenhos eram o complemento ideal dos seus fantásticos romances de aventuras e dos seus contos para crianças, onde o realismo e a fantasia têm um vigor inusitado. (...) ".
Fonte: badana do livro
"João Pequeno, entretanto, observava atentamente o frade mais alto que, levantando-se, o olhou também fixamente. De súbito, empalideceu: tinha-o reconhecido.
- O rei! O rei! - exclamou e caiu de joelhos.
Vendo-se descoberto, o rei tirou o capuz e todos os demais o reconheceram e caíram também de joelhos, emudecidos de espanto."
Fonte: contracapa do livro
Para ler nas férias!
Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil
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