A locomotiva um livro editado pela Qual Albatroz, baseado num poema original de Julian Tuwim e
traduzido para português por Gerardo Beltrán e José Carlos Dias e ilustrado por Paulo Galindro.
“Já na estação a
locomotiva,
Pesada e enorme, sua
aflitiva
Óleo de oliva.
Arfa, ofega e fogo
bufa,
Da sua pança que treme
e rufa:
Uf, que calor!
Puf, que calor!
Uf, que calor!
Puh, que calor!
Já mal respira, quase
suspira,
Vem o fogueiro e carvão
lhe atira.
Tantos vagões a ela
engatados!
De ferro e aço,
grandes, pesados!
E há muita gente em
cada vagão,
Um tem cavalos, outro
um vacão.
E no terceiro, só
barrigudos
Que vão comendo paios
chorudos.
No quarto, viajam
muitas bananas.
No quinto, sete harpas
romanas.
No sexto, um canhão,
que impressionante!
De rodas grandes,
rodas-gigantes!
Sétimo - mesas e dez armários.
Oitavo – ursos e
dromedários.
No nono – porcos gordos,
cevados.
No vagão dez – cem baús
fechados.
Quantos vagões! Mais de
quarenta!
E nem eu sei o que
mais lá entra.
Mesmo que viessem uns
mil atletas
E que comessem mil costeletas,
Nem que pusessem a
força toda,
Não moveria nem uma
roda.
Pia o pito!
Silva o silvito!
Voa o vapor!
Rodas, andor!
(…)”
Fonte: interior do livro
A locomotiva de Julian Tuwim
Leitura e interpretação de Carlos Marques
Leitura e interpretação de Carlos Marques
O autor:
Tradutores:
Ilustrador:
Fonte: interior do livro
“Um poema da Polónia, que se chama «A Locomotiva», e que é o poema mais
lido, mais contado e mais querido daquele país.”
Fonte: introdução do livro
Para mais informações visitem o blogue: http://a-locomotiva.blogspot.pt/
Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!
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