terça-feira, 17 de novembro de 2015

A menina sem nome

"Do Princípio III
A criança tem direito, desde o nascimento, a um nome e a uma nacionalidade."


Passados alguns dias, o bloco de gelo era já mais pequeno: estava a fundir-se.

A menina tinha fome, tinha frio e estava muito cansada.

Quando o bloco de gelo se tinha fundido quase por completo, uns pescadores recolheram a menina nas suas redes.

O mestre do barco perguntou-lhe como se chamava.
Mas a menina não entendia a língua do mestre.

Por isso levaram-na ao chefe da polícias. Ninguém foi capaz de conseguir saber de que país era a menina; não compreendia nada e, para mais, não tinha passaporte.

O Chefe da polícia levou a menina até junto do rei daquele país e explicou-lhe que não sabiam de onde era nem como se chamava.

O rei pensou um instante e logo disse: «Uma vez que é uma menina, que seja tratada como todas  as meninas...»

Mas era difícil tratá-la como todas as meninas porque naquele país todas as crianças tinham nomes, menos ela...
... e todos sabiam qual era a sua nacionalidade, menos ela."
Fonte: interior do livro

"A menina sem nome"
Autor: J. L. Garcia Sanchez e M. A. Pacheco
Colecção: Os direitos da criança, nº 3
Editado pela Despertar em 1979

Se quiseres descobrir o final desta história requisita o livro 
na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil

Ilustrações de Nella Bosnia
Boas leituras!

Sem comentários:

Enviar um comentário