"Do Princípio III
A criança tem direito, desde o nascimento, a um nome e a uma nacionalidade."
Passados alguns dias, o bloco de gelo era já mais pequeno: estava a fundir-se.
A menina tinha fome, tinha frio e estava muito cansada.
Quando o bloco de gelo se tinha fundido quase por completo, uns pescadores recolheram a menina nas suas redes.
O mestre do barco perguntou-lhe como se chamava.
Mas a menina não entendia a língua do mestre.
Por isso levaram-na ao chefe da polícias. Ninguém foi capaz de conseguir saber de que país era a menina; não compreendia nada e, para mais, não tinha passaporte.
O Chefe da polícia levou a menina até junto do rei daquele país e explicou-lhe que não sabiam de onde era nem como se chamava.
O rei pensou um instante e logo disse: «Uma vez que é uma menina, que seja tratada como todas as meninas...»
Mas era difícil tratá-la como todas as meninas porque naquele país todas as crianças tinham nomes, menos ela...
... e todos sabiam qual era a sua nacionalidade, menos ela."
Fonte: interior do livro
"A menina sem nome" Autor: J. L. Garcia Sanchez e M. A. Pacheco Colecção: Os direitos da criança, nº 3 Editado pela Despertar em 1979 |
Se quiseres descobrir o final desta história requisita o livro
na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Ilustrações de Nella Bosnia |
Boas leituras!
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