quinta-feira, 31 de março de 2016

Porquê? um livro de Tracey Corderoy

"Porquê?"
Um livro escrito por Tracey Corderoy e ilustrado por Tim Warnes.
Editado pela Minutos de Leitura em 2014

“O Rodrigo quer saber tudo…!  
"Porque é que a cola pega tanto?
Porque é que a loiça se parte quando cai?"…
Se ao menos descobrir as respostas causasse menos confusão!
Fonte: contracapa do livro

Começa assim:




Uma história hilariante para qualquer família
com crianças que passam o tempo todo a perguntar
PORQUÊ?


Livro recomendado pelo Plano Nacional de leitura
Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil

Boas leituras!

quinta-feira, 24 de março de 2016

"Uma rosa na tromba de um elefante" de António José Forte

"Uma rosa na tromba de um elefante"
Autor: António José Forte
Capa e desenhos: Aldina
Editado pela Parceria A. M. Pereira, 2001
Uma Rosa

Um dia nasceu uma rosa
na tromba de um elefante

mesmo no nariz de um gigante
uma rosa é sempre elegante

porém o que é que acontecia?
como a rosa era branca
e o elefante branco era
ninguém sabia
que havia
uma rosa elegante
na tromba do elefante

quando o elefante contente
erguia a tromba a baixava
parecia mesmo
que aquela rosa voava

mas um dia
o elefante adoeceu
ficou de tromba caída
e a tal rosa
que parecia que voava
desfolhou-se
desapareceu.



A torre de Pisa

A torre de Pisa
em Itália
como qualquer torre
não fala

Inclina-se
para a frente
e cumprimenta
a gente

Não é como
a torre de Belém
que não cumprimenta
ninguém."
Ilustrações de Aldina
Fonte: interior do livro

“Quando se junta o génio poético de António José Forte a ilustrações muito conseguidas da sua mulher Aldina, o resultado é “Uma Rosa na Tromba de Um Elefante”. É  este  o  título  dum  magnífico  livro  de  poemas  para  crianças e jovens que foi editado pela Parceria em 2001 e há longos anos esgotado. É  com  o  maior  prazer  que  informamos  o  lançamento desta magnífica obra, numa edição limitada a 500 exemplares de capa dura.
Um  livro único,  com  tiragem  limitada... um livro que se valorizará e deixará uma marca indelével em quem o ler.”
Fonte: Fnac


Livro disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

quarta-feira, 23 de março de 2016

O Melhor do Mundo são as crianças de Fernando Pessoa

"O Melhor do Mundo são as crianças"
Antologia de Poemas e textos de Fernando Pessoa para a infância.
Manuela Nogueira. editado pela Assírio & Alvim em 1998

Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada.
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...



Poema Pial

Toda a gente que tem as mãos frias
Deve metê-las dentro das pias.

Pia número UM,
Para quem mexe as orelhas em jejum.

Pia número DOIS,
Para quem bebe bifes de bois.

Pia número TRÊS,
Para quem espirra só meia vez.

Pia número QUATRO,
Para quem manda as ventas ao teatro.

Pia número CINCO,
Para quem come a chave do trinco.

Pia número SEIS,
Para quem se penteia com bolos-reis.

Pia número SETE,
Para quem canta até que o telhado se derrete.

Pia número OITO,
Para quem parte nozes quando é afoito.

Pia número NOVE,
Para quem se parece com uma couve.

Pia número DEZ,
Para quem cola selos nas unhas dos pés.

E, como as mãos já não estão frias,
Tampa nas pias!


Fonte: interior do livro


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras e Boas férias!

terça-feira, 22 de março de 2016

Poesia de Luís de Camões para Todos

Poesia de Luís de Camões para Todos
Selecção e organização de José António Gomes
Ilustrações de Ana Biscaia
Editado pela Porto Editora em 2009
Soneto
“Amor é um fogo que arde sem se ver;
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se e contente;
é um cuidar que ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor? “ 

Luís Vaz de Camões, in "Soneto", pág. 26 

“Poemas sobre o amor e a vida, alguns contando pequenas histórias, outros de um humor irresistível…
Que este seja, para muitas crianças e jovens, o seu primeiro livro de Luís de Camões, pois nele se reúnem poemas líricos de leitura mais acessível, a par de outros que, de tão conhecidos, ficaram guardados na memória de muitos portugueses desde a juventude.”
Fonte: contracapa do livro
 

“Parece que Luís de Camões era brincalhão, muito namoradeiro e adorava festas. Diz-se também que desde novo estudou literatura e história. Esses dois ingredientes, somados a um talento imenso, deram origem a um dos maiores poetas portugueses e do mundo ocidental. A sua epopeia Os Lusíadas e restante poesia são tão importantes e tão boas que ainda hoje, mais de quatrocentos anos depois de ter morrido, muita gente em todo o mundo as lê com avidez. Se te queres iniciar na sua leitura, este livro dar-te-á a conhecer algumas das suas cantigas, trovas e sonetos, onde relata grandes paixões, algumas desilusões e oferece uma forma bem-humorada de ver o mundo".
Fonte: www.catalivros.org


"A colecção Oficina dos Sonhos. Clássicos são livros para crianças e adolescentes. Obras que permitem aos mais jovens ler melhor, alimentar o seu imaginário e franquear as portas do sonho, sem deixarem de ter um pé assente na realidade. Livros que pais e educadores também quererão ler. Livros divertidos, livros com valores."
Fonte: www.portoeditora.pt

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma.


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

segunda-feira, 21 de março de 2016

Hoje é o Dia Mundial da Poesia

Herbário
Poemas de Jorge Sousa Braga
Com desenhos de Cristina Valadas
Editado pela Assírio & Alvim em 1999

 As árvores e os livros
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.

E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.

As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».

É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras."


Raízes
Quem me dera ter raízes,
que me prendessem ao chão.
Que não me deixassem

Que me deixassem crescer

silencioso e erecto,
como um pinheiro de riga,
uma faia e um abeto.

Quem me dera ter raízes,
raízes em vez de pés.
Como o lódão, o aloendro,
o ácer e o aloés.

Sentir a copa vergar,
quando passasse um tufão.
E ficar bem agarrado,
pelas raízes, ao chão.


A Abecedária
E eu que pensava que era,
não uma planta de interior,
que só muito raramente,
se digna a dar flor,
mas uma coisa bem pior - mais vogais e consoantes,
para eu saber de cor.

Fonte: interior do livro


Um magnífico Herbário, onde através da poesia ficamos a conhecer algumas plantas e flores, de uma forma que só a poesia consegue transmitir.


Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 5.º ano - leitura orientada.
Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

sexta-feira, 18 de março de 2016

Amanhã é o Dia do pai...e "O Meu Pai é o Melhor do Mundo""

"O meu Pai é o Melhor do Mundo"
Texto de Maria João Lopo de Carvalho e ilustrações de Helena Nogueira
Editado pela Oficina do Livro em 2014

“O Gil odeia ser gozado pelos colegas.
- O que é que faz o teu pai, Gil?
A resposta é sempre a mesma:
- O meu pai é só Pai…

O que mais ninguém sabe é que o pai do Gil pertence à família dos Invencíveis e que tem mesmo Poderes Altamente Invencíveis! Sabes como? O Gil conta-te tudo!
Se achas que o teu pai é o melhor do mundo, lê esta história!
Vais gostar… e o teu pai também!”
Fonte: contracapa do livro



Maria João Lopo de Carvalho licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas. Foi professora de português e de inglês e trabalhou como copywriter em publicidade. Passou ainda pelas áreas de Educação e Cultura na Câmara Municipal de Lisboa. O seu primeiro bestseller, Virada do Avesso, foi publicado pela Oficina do Livro em 2000. Tem mais de cinquenta títulos editados, entre romances, livros de crónicas, manuais escolares e dezenas de livros infanto-juvenis, a maioria deles no Plano Nacional de Leitura. Em 2011, editou o primeiro romance histórico Marquesa de Alorna que, em pouco tempo, se tornou um bestseller.




Obra disponível na rede de Bibliotecas de Arganil
Boas leituras

quarta-feira, 16 de março de 2016

O dia em que os lápis desistiram de Drew Daywalt

O dia em que os lápis desistiram
Texto de Drew Daywalt e ilustrações de Oliver Jeffers
Editado pela Orfeu em 2014

“O dia em que os lápis disseram: “Basta!”

Um dia na escola, ao abrir a caixa dos lápis de cera, o Duarte encontra um monte de cartas. Os lápis decidiram escrever-lhe, reclamando: “Basta!”.
O lápis preto está cansado de desenhar contornos, o azul já não aguenta pintar mais oceanos, e o amarelo e o laranja já nem sequer falam um com o outro, pois cada um acredita ser a verdadeira cor do sol. E agora? O que vai fazer o Duarte?” 


Fonte: Orfeu
Fonte: Badana do livro

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para apoio a projetos relacionados com as artes na Educação Pré-Escolar, 1º e 2º ano de escolaridade.


Prémio de MELHOR LIVRO INFANTIL da RED HOUSE – 2015

Se quiseres ver o Book trailer, visita o seguinte endereço:

Livro disponível na Rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras! 

terça-feira, 15 de março de 2016

A toupeira que queria saber quem lhe fizera aquilo na cabeça

"A toupeira que queria saber quem lhe fizera aquilo na cabeça"
Texto de Werner Holzwarth e ilustrações de Wolf Erlbruch.
Editado pela Kalandraka em 2014 (6ª edição).
Começa assim:

Um belo dia, quando
a toupeira pôs a cabeça de fora
por entre um monte de terra,
para ver se o Sol já tinha nascido,
aquilo aconteceu!

(Era redondo e castanho, 
assemelhava-se a um chouriço,
e, pior do que tudo, 
acertara-lhe em cheio na cabeça). 
 "Que maçada!",
berrou a toupeira.
"Quem terá feito isto
na minha cabeça?"

(Era tão curta de vista
que não conseguia
ver ninguém.)
(...)
 Pode acontecer a qualquer um, mas nesse dia foi a vez da pobre toupeira. Saía da sua toca e caiu-lhe algo muito mal cheiroso na cabeça. Assim, a toupeira percorrerá todo o campo - muito indignada - investigando qual dos animais que ali vivem lhe fizera semelhante desfeita: a pomba, o cavalo, a lebre...”        


As gargalhadas rebentam à medida que o livro avança e até que a toupeira consiga recuperar o seu orgulho ferido. Crianças e adultos farão com esta história a abordagem a um tema tão natural como a própria vida que, todavia, nem sempre surge nos livros. Até os mais exigentes se despirão de preconceitos para mergulharem em cheio no conto.  
Esta obra foi traduzida em mais de 20 idiomas e foi publicada em pelo menos 25 países.

Fonte: Wook
 
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
para Educação Pré-Escolar, destinado a leitura em voz alta.


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

Começa hoje a Feira do livro em Arganil

 Encontro com o autor e contador Carlos Alberto Silva


O autor é professor bibliotecário, escritor, contador e formador. Tem publicado diversos textos em jornais e sítios da internet, além de obras de ensaio e livros para a infância, dos quais destacamos: 



O livro das palmas

Nesta fábula, em verso, sete insetos disputam entre si um campeonato de saltos. Como nem sempre usam as melhores estratégias, vão recebendo do público os aplausos à medida do seu desempenho. 





Ó Simão, seu trapalhão, já armaste confusão!

Simão é um menino como os outros. Excepto numa coisa: é curioso e um pouco desastrado. Às vezes, mete-se em aventuras perigosas. É pois esta uma história que, em verso e com sentido de humor, alerta para as consequências dos acidentes domésticos, sobretudo quando os meninos não seguem os conselhos dos mais crescidos. 

O urso que perdera o coração 
Fábula sobre as emoções, é uma história de perseverança e coragem. Animais decidem ajudar um urso solitário e mal-humorado a voltar a ser feliz. 
Recomendado pelo PNL para o 2.º ano. 

Sete pulgas pequeninas
Nesta divertida fábula, sete pulguinhas birrentas tentam chegar à praia sem ser pelos seus próprios pés. A maioria das soluções encontradas não dá o resultado desejado. Até que conseguem os seus intentos, mas faltam à promessa dada... e sofrem as consequências... 


Mais informações em www.amoranegra.pt


Vem ter connosco à Feira do Livro e convida os teus pais!
Até já!

segunda-feira, 14 de março de 2016

A avó adormecida de Roberto Parmeggiani


A Avó adormecida
Um livro de Roberto Parmeggiani com ilustrações de João Vaz de Carvalho.
Editado pela Kalandraka em 2015

Começa assim:


“A minha avó dorme.
A minha avó dorme o dia todo.
A minha avó dorme o dia todo, desde há um mês…


A minha mãe diz que ela é como a Bela Adormecida,
à espera que um príncipe encantado
a desperte com um beijo.

A minha avó talvez sonhe.
A minha avó talvez sonhe com coisas de que gosta.
A minha avó talvez sonhe com o mar, com limonada,
pão e papagaios de papel.


Antes de adormecer, a minha avó andava a fazer coisas
um pouco estranhas. Uma vez, quando eu regressava
das compras com a minha mãe, encontrámo-la na sala,
toda aperaltada com o chapéu das flores, a dançar uma valsa.
(...)"
Fonte: interior do livro



"A Avó Adormecida" apresenta com sensibilidade, ternura e proximidade, a estreita relação entre um menino e a sua avó, que fica doente. O tom poético do texto é complementado pelas ilustrações simples à base de cores suaves feitas com lápis, aguarela e pastel. 
De destacar ainda é a subtileza com que Roberto Parmeggiane – evocando a sua própria memória sentimental – narra o processo da doença, desde o momento em que os protagonistas partilhavam tempo, leituras e afeto, quando a enfermidade ainda não se tinha manifestado, passando pelos primeiros sintomas e pela letargia do sono irreversível que o neto compensa com a sua companhia; até um desenlace em formato de conto... 
João Vaz de Carvalho recorre a belas metáforas visuais para representar o fluir do tempo, a perda, a ausência e a recordação. Esta narrativa atemporal decorre num ambiente familiar, longe do ambiente frio e impessoal de hospitais e lares. Transmite emoção, serenidade e amor. É uma sincera homenagem a uma figura fundamental na infância de qualquer ser humano: as avós e os avôs.”
Fonte: Fnac


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

A mãe do herói um livro de Roberto Malo e F. Javier Mateos

A mãe do herói
Texto de Roberto Malo e Francisco Javier Mateos
Ilustrações de Marjorie Pourchet
Edição da OQO, 2012

“Dick Van Dyke, valente espadachim, é um dia chamado à corte pelo seu rei, pois o reino em que vivem enfrenta uma terrível ameaça. O que se passa é que o rei que antes governava ficou a dever muito dinheiro (cem mil moedas de ouro!) ao poderoso cavaleiro Negro, que vive na fronteira e ameaça roubar o reino caso não lhe paguem. Ora, está-se mesmo a ver que fica o «muy» valente (e um bocadinho convencido) espadachim encarregue de salvar a honra do reino, e de acordar com o cavaleiro Negro uma forma mais simpática de pagar a dívida. O espadachim prepara-se para partir, quando fica a saber que a mãe, decidida a não ficar sozinha, o acompanhará na viagem…”            


Fonte: FNAC

Esta história começa assim:



“- Estou furioso! – protestou o cavaleiro Negro diante do novo rei.
O teu pai devia-me cem mil moedas de ouro.
Por isso, ou pagas ou comes! – ameaçou brandindo a sua espada.
Saquearei o reino de uma ponta a outra, arrancar-te-ei os olhos,
Cortar-te-ei o nariz e aparar-te-ei as orelhas…

- E arrancar-me-ás também as tripas?
- perguntou a medo o pobre rei, aterrado.

- Olha lá… Eu não sou nenhum bárbaro!
Mas já sabes: ou pagas… ou comes!”
(...)

Fonte: interior do livro
O que irá acontecer?




Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

sexta-feira, 11 de março de 2016

"O Papão no Desvão" de Ana Saldanha

"O Papão no Desvão"
Texto de Ana Saldanha e ilustrações de Yara Kono
Um livro editado pela Caminho em 2010.

“A Sofia não gosta nada de subir a escada e ir para a cama. Pudera! No desvão habita um papão de quem ela tem muito medo - mas, uma noite, a Sofia decide enfrentá-lo!

Para ler antes de ir para a cama e perder todos os medos!”
Fonte: FNAC


Prémio Nacional Ilustração, 2010

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura 
para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.


A autora e ilustradora:

Se quiseres ler o livro visita a seguinte página:




Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

quinta-feira, 10 de março de 2016

"Depois da chuva", um livro de Miguel Cerro

"Depois da chuva"
Texto e ilustrações de Miguel Cerro.
Um livro editado pela Kalandraka em 2015

Começa assim:

“Era uma vez um bosque maravilhoso,
cheio de luz, onde vivia toda a espécie de animais.
Um dia, de repente, começou a chover.
E cada vez chovia mais e mais e mais...


Um dia, de repente, começou a chover.


E cada vez chovia mais e mais e mais...


Choveu tanto, tanto que os animais
tiveram que se refugiar
na montanha mais alta daquele lugar.

A água rodeava-os e não parava de subir.
por isso, para se protegerem,
decidiram abrigar-se numa gruta.

E, de repente, deixou de chover."


“Depois da chuva” é uma fábula moderna sobre a superação das adversidades, a adaptação ao meio envolvente e a colaboração de uns e de outros para a sobrevivência do coletivo. Uma chuva diluvial inunda o bosque e os seus habitantes são forçados a abrigarem-se num refúgio improvisado. Uma raposita oferece-se para ir buscar comida e água, mas os seus companheiros não acreditam nas suas capacidades – nem nas suas intenções – e distribuem essas tarefas pelos outros animais. 

Na obra galardoada com o VIII Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados estão presentes a solidariedade e o trabalho em equipa na busca pelo bem comum, que não depende do luxo, mas de elementos essenciais – e inclusivamente imateriais – para responder às necessidades básicas. 

Numa leitura mais profunda, a raposa – identificada na literatura e na cultura popular como um ser astuto e enganador – gera a desconfiança dos outros animais, acabando porém por surpreendê-los com uma valiosa contribuição que ultrapassa as expetativas de todos. O protagonista desta história enternece o leitor com a sua inocência quando – ingenuamente – pretende alcançar o inalcançável. 


Miguel Cerro apresenta-nos uma história que segue a estrutura dos contos clássicos e que é elaborada a partir do estudo minucioso das personagens e da composição das perspetivas, com destaque para o protagonismo da natureza e dos contrastes cromáticos antes e depois do temporal, mas também entre o dia e a noite.

Fonte: Kalandraka

O autor: Miguel Cerro

Miguel Cerro (Córdoba, Espanha, 1985)
Técnico superior em Design Gráfico, ampliou a sua formação com vários cursos e oficinas de ilustração. Dedica-se profissionalmente à ilustração e ao design gráfico desde 2008. Concebeu inúmeros trabalhos de design, publicidade e ilustração, especializando-se em cartazes e livros ilustrados. Como autor e ilustrador já publicou mais de uma dezena de obras, algumas das quais receberam prémios e menções em diversos concursos. Foi selecionado para a Bienal de Bratislava 2015 e para o Catálogo Iberoamericano de Ilustração 2013. Participou em exposições em Madrid e na Andaluzia.
 Fonte: Kalandraka

Obra disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil.
Boas leituras!