quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E se eu fosse… uma bruxa!

Textos e ilustrações de Mercè Arànega,
editado pela Porto Editora em 2000.

"Há muitos, muitos anos atrás, havia uma menina que gostava muito de bruxas e queria ser como elas, mas tinha medo de voar montada numa vassoura. Estava assustada e cheia de dúvidas. Ela não sabia o que fazer: se devia tentar ser uma bruxa ou arranjar outro emprego. Então, decidiu informar-se com algumas bruxas, uma vez que elas tinham imensa experiência profissional, pois já tinha cerca de 1543 anos de vida. Agarrou num bloco e num lápis e fez uma lista de tudo o que precisava de saber para ser uma boa bruxa, e…
…Aqui está o resultado da investigação.
Fonte: interior do livro


Ilustrações do interior do livro



Um livro fantástico que ajuda a compreender a forma como as bruxas vivem, qual o seu trabalho, como se vestem, qual o desporto que praticam, qual a sua comida favorita e como se divertem! 

Descobre mais pormenores acerca das bruxas e não te esqueças que se gostares de ter um disfarce de bruxa para hoje à noite podes começar por usar: Um vestido cheio de remendos, um chapéu em forma de cone,
uma pintura acinzentada na cara, uma vassoura velha…


Livro disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

Visita a exposição sobre o Halloween e requisita livros para leres em casa

Sugestão de leitura: O livro que se lê de olhos fechados de Álvaro Magalhães

Faz hoje anos que morri e sinto-me lindamente. Para alguém que está morto há algum tempo, evidentemente. Foi assim que tudo aconteceu: certa noite, o carro em que viajávamos despenhou-se num barranco. Nós não demos por nada. Foi como se alguém tivesse apagado a luz, e nós adormecido. Morremos: o Pai, a Mãe, o Avô, a Dentinho e eu. Todos muito quietos, estendidos ao comprido. Como estávamos mortos, não sabíamos de nada, nem sequer que tínhamos morrido.



Na noite seguinte, acordámos no cemitério para uma nova vida.
Não sabíamos se estávamos mortos ou vivos, ou nem por isso (também podia ser). E era. Não estávamos mortos, ou não teríamos despertado do sono da morte, nem estávamos vivos como quando éramos vivos. Estávamos, portanto, nem por isso.”

Fonte: Badana do livro


Em Lisboa, Valentim conhece parte do mundo S.P.V. (Só para vampiros) e, depois, parte com o Sombra, de avião, para Roma, onde vai descer às catacumbas, conhecer os 12 Cavaleiros da Ordem da Rosa Negra e ler o "Livro que se lê de olhos fechados". Entretanto, no Porto, as coisas complicam-se: a Diana, que continua a procurar o Puff pela cidade, é apanhada pela tia e pelo Granjola. Por sua vez, a casa dos Perestrelo é atacada pela Brigada 10 dos Puro-Sangue, a dos três Zês: Zulmiro, Zeferino e Zacarias. E Mil-Homens? Também está em perigo. Ele é um homem forte e um valente caçador, mas sabia lá que lhe ia aparecer o pior dos inimigos: o Amor."
Livro nº 11
Fonte: Wook


Ilustração de Carlos J. Campos
 Colecção crónicas do Vampiro Valentim, editado pela Asa.
Livros disponíveis na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

"Hallowen"

E porque Novembro está associado ao Dia de todos os santos - Halloween está patente na sala infantil e juvenil uma exposição que reúne sugestões de leitura com contos e histórias de arrepiar. Bruxas e feitiços, palavras e poções mágicas, crónicas de vampiros, mansões assombradas, aventuras, peripécias e muitos feitiços… Para que possas aprender mais sobre esta tradição, apresentamos de seguida algumas curiosidades sobre o primeiro dia de Novembro:
  
Dia de Todos os Santos

- Se reparares no calendário da Igreja, cada dia tem o seu santo. No entanto, há mais santos do que os 365 dias do ano... Por isso a Igreja Católica escolheu o dia 1 de Novembro para os honrar a todos. Daí ser "Dia de Todos os Santos".

- No início do século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de Novembro como "O Dia de Todos os Santos". No século X, a Igreja dedicou o dia 2 de Novembro às almas, em memória de todos os falecidos.


Halloween - A Noite das Bruxas

- Sabes de onde vem a palavra Halloween? É que Dia de Todos os Santos diz-se em inglês All Hallows Day. Halloween é uma abreviatura de All Hallows Even - "Noite de Todos os Santos"!

- Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia de Finados (dos Mortos) passaram a fundir-se numa mesma tradição.

- Acreditava-se que na Noite das Bruxas os fantasmas voltavam à Terra em busca de alimento e companhia para levarem para o outro mundo.
- Assim, as pessoas pensavam que encontravam almas penadas se saíssem de casa nessa noite.

- Por isso, para não serem reconhecidas pelos fantasmas, usavam máscaras quando saíam de casa, para serem confundidas com espíritos que andavam à solta a tentarem apanhar almas vivas.

- E para manter os espíritos longe de casa, as pessoas colocavam tigelas de comida à porta para os satisfazer e os impedir de entrar.

- Também para se proteger, carregam lanternas, porque a luz e os fantasmas não se dão muito bem... Uns são da noite e das trevas (escuridão e morte) e a luz significa a vida.

Fonte: site JUNIOR.TE.PT, gerido pelo Grupo Texto Editores. Disponível em: www.junior.te.pt


E para que esta seja uma noite especial entra na aventura, convida os teus amigos
 e partilha histórias de arrepiar!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Querida avó

 Um fantástico livro de Birte Muller editado pela Ambar em 2003.
Uma viagem fantástica recheada de amor e ternura!



Querida Avó

“Numa aldeia no alto dos Andes morava a Felipa. A avó dela faleceu. Já estava muito velhinha. Ninguém sabia a idade que tinha, nem ela própria se lembrava.
Felipa estava muito triste, embora saiba que a alma das pessoas não morre, continua a viver.
“Mas onde estará a alma da Avó? Como estará ela?”

 
 


Na primeira viagem à América do Sul assisti, no início de Novembro, à festa de Todos os Santos: dois dias ao longo dos quais todos os membros da comunidade festejam alegremente o regresso das almas que os vêm visitar. Mesas decoradas em todas as casas, bolos e flores, túmulos decorados… uma forma extraordinária de integrar a morte na vida, tão diferente dos nossos costumes europeus, e que me impressionou imenso.
Por isso, um ano mais tarde, decidi passar uma semana na Bolívia, a fim de assistir a este mesmo ritual numa aldeia dos Andes. Daí nasceu este livro, através do qual gostaria de partilhar com todas as crianças a alegria e a paz profunda que senti, nesse dia, no país da Saudade…
Birte Muller

Fonte: Interior do livro

Livro disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"Morreu Manuel António Pina"


“Há pessoas que não acreditam em ilhas.
Acham que as ilhas são coisas inventadas,
em que só se acredita quando se é criança. Por isso,
chega um dia em que julgam que já não são crianças
e deixam de acreditar em ilhas.
Outras pessoas pensam que uma ilha é uma terra
rodeada de mar e de névoa por todos os lados.
Todavia, no meio da névoa, dentro da ilha, está-se
em muitas mais coisas do que numa terra,
pode até estar-se num sítio desconhecido  dentro de nós.
Chamo-me Manuel e vivo numa ilha, ou uma ilha vive
em mim, não tenho a certeza, uma ilha rodeada de mar
e de névoa por todos os lados,
principalmente pelo lado de dentro.”

Fonte: Os piratas de Manuel António Pina
Areal Editores, 1986


Manuel António Pina, escritor, poeta, jornalista morreu no passado dia 19 de Outubro. 
Nasceu no Sabugal (Beira Alta) a 18 de Novembro de 1943. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra mas é jornalista desde 1971. Autor de peças de teatro, obras de ficção e crónica para além da literatura infanto-juvenil. Em 2011 recebeu o Prémio Camões. Destacamos algumas das suas obras infanto-juvenis, para ler e reler:

Ilustração da capa do livro Gigões & Anantes e outras histórias Editado pela A Regra do Jogo em 1974


"A cabeça no ar

As coisas melhores são feitas no ar,
andar nas nuvens, devanear,
voar, sonhar, falar no ar,
fazer castelos no ar
e ir lá para dentro morar,
ou então estar em qualquer sítio só a estar,
a respiração a respirar,
o coração a pulsar,
o sangue a sangrar,
a imaginação a imaginar,
os olhos a olhar
                (embora sem ver),
e ficar muito quietinho a ser,
os tecidos a tecer,
os cabelos a crescer.
E isto tudo a saber
que isto tudo está a acontecer!
As coisas melhores são de ar
só é preciso abrir os olhos e olhar,
basta respirar."

in O pássaro da cabeça

Capa do livro O Pássaro da Cabeça
Editado pela A Regra do Jogo em 1983.



         Capa do livro Os piratas
Editado pela Areal Editores em 1986.

"Penso coisas tão profundas e sinto-me tão mal que penso se não serei um Intelectual.
E penso coisas tão mal e sinto-me tão profundo que devo ser o Maior Intelectual do Mundo!"
In "O Inventão"


Prémio Gulbenkian: Melhor Livro Publicado em Portugal em 1986/1987
O Inventão, editado pela Afrontamento em 1987.


Capa do livro O Tesouro editado pela Associação 25 de Abril em 1983


Livro disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"Pela floresta um livro de Anthony Browne"

Um livro recheado de emoções e muitas descobertas que devem ser desvendadas ao longo do texto e da apreciação das maravilhosas ilustrações que o acompanham.
A ler, numa biblioteca perto de ti!


“Certa noite fui acordado por um som terrível.

Na manhã seguinte estava tudo silencioso.
O papá não estava.
 Perguntei à mamã quando
é que ele voltava,
mas ela não parecia saber.

Tinha saudades do papá...
No dia seguinte, a mamã pediu-me para levar um bolo à avó, que estava doente (...)
«Não vás pela floresta«, disse a mamã. «Vai à volta pelo caminho mais longo.»

Mas, naquele dia,
pela primeira vez,
escolhi o mais rápido.
Queria estar em casa
quando o pais voltasse. ”

Fonte: Interior do livro



Contracapa do livro

Anthony Browne acompanha o leitor através de uma inesquecível viagem às entranhas de uma floresta plena de mistério onde nada é o que parece.”
Fonte: Kalandraka

Livro disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

"Moby Dick, um clássico de Herman Melville"

E porque hoje se comemora o 161º aniversário do Moby Dick,
aqui deixamos a sugestão de leitura para ler e reler! 
  

 

“Durante anos, o Capitão Ahab tem perseguido a grande baleia branca que lhe arrancou a perna. Está completamente obcecado em apanhar a gigante Moby Dick e, finalmente, obter a sua vigança. Ahab reúne uma tripulação, composta por estranhas figuras, para uma ultima viagem no Pequod, um baleeiro do séc. XIX, e navegam em direcção aos oceanos mais revoltos, numa perseguição frenética e cheia de drama. Repleta de pormenores fascinantes acerca das baleias e da vida nos mares, e guiada pela loucura de um homem, está é uma história de aventuras extremamente emocionante.
Mas, porque é contada por um rapaz, chamado Ishmael, flutuando à deriva no mar em cima de um caixão?”

Fonte: Contracapa do livro
Editado pelo Público Comunicações Social, imp. 2004
Herman Melville

O autor, “Herman Melville nasceu em Nova Iorque, em 1819, e aí estudou até à idade de 13 anos, quando foi forçado a abandonar a escola, depois do negócio do pai falir. Embarcou num navio, em direcção a Liverpool, iniciando depois uma série de expedições de pesca à baleia nos mares do Sul. A sua experiência na pesca à baleia serviu-lhe de inspiração para os seus primeiros livros Taipi (1846) e Omo (1847) e, depois Moby Dick (1851). Apesar de ter lutado durante alguns anos, Melville não conseguia viver unicamente daquilo que escrevia. Por isso, aceitou um emprego enquanto funcionário público no sistema de imigração de Nova Iorque de 1866 Até 1885.

Melville continuou a escrever, mas desse trabalho muito pouco foi publicado e raros foram aqueles que reconheceram o génio, pelo menos até à sua morte, em 1891, quando o manuscrito ainda por publicar, Billy Budd, foi descoberto. A sua publicação, em 1924, deu origem a um interesse renovado por todas as suas obras e Moby Dick foi tardiamente aclamado como tendo sido, provavelmente, o maior épico da literatura norte-americana.”
 
Fonte: Contracapa do livro
Editado pelo Público Comunicações Social, imp. 2004
  
 Um clássico de Herman Melville
Livro disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Hoje comemora-se o “O Dia Mundial da Alimentação”

E para assinalar a data deixamos aqui uma sugestão de leitura:

Um livro de Marta Torrão editado pelo Bichinho do Conto


 
"Todas as noites a Marta se sentava para comer e todas as noites ouvia a mãe dizer:
- É para comer tudo até ao fim!
E ali ficava a olhar para toda aquela imensa papa verde, a tentar descobrir a melhor maneira de comer sem que o cheiro lhe chegasse ao nariz"
 

Uma história para meninas e meninos que não gostam de sopa.

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 1º ano de escolaridade destinado a leitura autónoma e/ou leitura com apoio do professor ou dos pais.

Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Dia Mundial da Música: sugestões de leitura

Hoje comemora-se o Dia da Música!
Visita as bibliotecas e requisita obras relacionados com o tema!

Canções do mundo, músicas tradicionais para ouvir e acompanhar com as letras das músicas e sugestões de atividades.

Para ver, ouvir e praticar!    

       “Num dia de muito calor, dois sequiosos viajantes que partilhavam um caminho estreito, encontraram um laranjal. A guardá-lo estava um rapaz que se prontificou a matar-lhes a sede. Em troca, recebeu uma gaita tão extraordinária que tinha o dom de pôr tudo a dançar.”
In: www.gailivro.pt
“A Gaita Maravilhosa”um livro de António Mota, editado pela Gailivro em 2002.

Um filme recheado de divertidíssimas canções e danças. Um espetacular filme musical!
Para ver, cantar e dançar!



In “Chamo-me…Mozart”
Autor: Jordi Cabré
Didáctica editora, 2006
  

Mozart um livro de Ann Rachlin com ilustrações de Susan Hellard editado pelo Campo das Letras em 1994. Um livro recomendado para o 1º ano de escolaridade – leitura orientada pelo Plano Nacional de Leitura.



A colecção Crianças Famosas conta de uma forma alegre e divertida as histórias dos primeiros anos de vida de grandes compositores, fazendo-os reviver para os jovens leitores de hoje. O estilo acessível das histórias é bem complementado pelas ilustrações coloridas e humorísticas de Susan Hellard.”
Fonte: contracapa do livro


Para ouvir “Mozart em criança” acompanhado de um livro que apresenta um capítulo biográfico por
H. C. Robbins Landon e um ensaio por Pierre Elie.